sábado, 28 de julho de 2012

VIRTUDES


  Quase todos sabemos o que é amor, de forma complexa mais sabemos. Mas o que nos leva ao amor? Qual o caminho que se trilha quais caracteristica devemos ter em nossos corações para se ter o amor em si. Explicaremos então com um pouco de Padre Pio e dividindo o amor em 4 essenciais pedaços.






“O amor é a rainha das virtudes. Como as pérolas se ligam por um fio, assim as virtudes, pelo amor. Fogem as pérolas quando se rompe o fio. Assim também as virtudes se desfazem afastando-se o amor”. - Padre Pio





  O amor é derivado de uma matéria prima chamada "Virtude",
a virtude é a união de caracteristica que nos levam a ter atitudes de fazer somente o bem ao proximo. Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardinais (ou virtudes cardeais) que polarizam todas as ou­tras virtudes humanas. O conceito teológico destas quatro virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino.

  Prudência: Dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana;

  Justiça: Que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;

  Fortaleza (ou Força): que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;

  Temperança (ou Moderação): que modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados, sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres;


  Essas quatros divisões da virtude são essencias para se fazer o bem e alcançar o amor, elas guiam nossa conduta segundo a razão e a fé. E alias se divirdirmos o amor em sete virtudes
encontraremos as "Sete Virtudes" escrita por Prudêncio que seria o inverso dos "Sete Pecados Capitais".


  Castidade (latim: castitas) — opõe luxúria.
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.

  Generosidade (latim: liberalitas) — opõe avareza.
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.

  Temperança (latim: temperantia) — opõe gula.
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.

  Diligência (latim: diligentia) — opõe preguiça.
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com a própria fé.

  Paciência (latim: patientia) — opõe ira.
Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.

  Caridade (latim: humanitas) — opõe inveja.
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.

  Humildade (latim: humilitas) — opõe soberba.
Modéstia. Comportamento de total respeito a Deus e em segundo lugar ao próximo.

  Agora que sabemos que o amor é dividido em Virtudes Cardinais e para nos orietarmos melhor também temos a Setes Virtudes de Prudêncio que tal praticamos essas virtudes? Começemos pela caridade tem tantas e tantas pessoas precisando de auxilio em suas dificuldades, e depois vamos praticar a Justiça e buscarmos o direito de cada um no meio da sociedade, e depois individualmente vamos buscar a paciência, buscar a paz em Deus...
  São tantas formas de se ter um pouco do amor e para se alcançar basta praticar e praticar, e a cada uma que alcançarmos estaremos se elevando para junto de Deus.



quarta-feira, 25 de julho de 2012

SÃO PIO DE PIETRELCINA - O PADRE PIO



Padre Pio de Pietrelcina, nascido Francesco Forgione, (Pietrelcina, 25 de maio de 1887 — San Giovanni Rotondo, 23 de setembro de 1968) foi um sacerdote católico italiano, da ordem dos capuchinhos, elevado a santo pela Igreja Católica como São Pio de Pietrelcina.
Foi ainda em vida, de uma veneração popular de grandes proporções, principalmente por uma de suas capacidades de curar os enfermos.


Biografia:


  Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina, muito próxima à cidade de Benevento. Foi um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio.
  Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade. Ainda pequeno havia se tornado amigo do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a intimidade dos fiés para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.
  Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone adotando o nome de "frei Pio"; concluído o ano de noviciado, formulou os votos simples em 1904; em 1907 formulou a profissão dos votos solenes. Frequentou estudos clássicos e filosofia. Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910 no Duomo de Benevento.
Aos casos mais urgentes e complicados o frade de Pitrelcina dizia: "Estes só Nossa Senhora", tamanha era a sua confiança na sua Mãezinha do céu a quem ele tanto amava e queria obter suas virtudes.
  Percebendo que a sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava aí marcado em si mesmo a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento do seu povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por este sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiés e libertá-los das garras do Demônio que era conhecido por ele como "barba azul". Torturado, tentado e testado muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia no seu afã em desviar os filhos de Deus do caminho da fé.
  Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de Construir um grande hospital, o tão conhecido "Casa Alívio do Sofrimento", que viria a ser o referência em toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele tanto amava.
  A pedido do Santo Padre, devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, cria os grupos de Oração, verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiáva-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.
  Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração celebra-se uma Missa nesta intenção. Seria esta Missa o caminho do seu Calvário definitivo, onde entregaria a alma e o corpo ao seu grande apaixonado; a última vez que os seus filhos espirituais veriam o padre a quem tanto amavam. Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. Morte suave de quem havia completado a missão, de quem agora retornaria ao seio do Pai em quem tanto confiou. Hoje são muitas as pessoas que se juntaram a fileira dos seus devotos e filhos espirituais em vários grupos de oração que se espalharam pelo mundo. É o próprio padre Pio que diz: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar".




 "Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para converter os homens" Papa Bento XV




  Milagres:


  Entre os sinais milagrosos que lhe são atribuídos encontram-se as estigmas, que duraram cinqüenta anos (20 de setembro de 1918 a 23 de setembro de 1968), e o dom da bilocação. Entre os muitos milagres, está a cura do pequeno Matteo Pio Colella de San Giovanni Rotondo sobre o qual se assentou todo processo canônico que fizeram do frade São Pio.
  Entre os tantos relatos de bilocação, há o contado por Dom Luigi Orione também proclamado recentemente santo. Santo Orione contou que em 1925, sendo um dos tantos devotos de Santa Teresa de Lisieux, encontrava-se na praça de São Pedro para as celebrações em honra da mística francesa quando apareceu inesperadamente em sua frente Padre Pio. Todavia, segundo o relato de muitas pessoas, Pio nunca saiu do convento onde viveu de 1918 até sua morte.


  No livro Padre Pio - Milagres e Política na Itália do Século XX, o historiador Sérgio Luzzatto faz a acusação de que Padre Pio teria encomendado secretamente um grande número de garrafas de ácido carbólico, que ele pode ter usado para criar as feridas semelhantes às de Cristo em suas mãos.
  O interesssante de tal acusação e que revela o fato da mesma não ter qualquer fundamento é que qualquer pessoa com o mínimo conhecimento em química sabe que feridas provocadas por ácido não sangram, pois a substância corrosiva as cauteriza e impede a hemorragia, enquanto que os estigmas de Padre Pio sangravam constantemente (principalmente quando este celebrava a Missa). Alguns dos médicos que examinaram as chagas do Padre Pio, tais como o Dr. Luigi Romaneli e o Dr. Giorgio Festa, ficaram maravilhados com a quantidade de sangue que delas brotava e que seria suficiente para matar um homem normal de anemia aguda (cf. Olivo Cesca, Padre Pio, o Santo do Terceiro Milênio, Editora Myriam).
  Assim, acredita-se que, se realmente Padre Pio comprava os ácidos, apenas o fazia para limpar e conter o sangramento em seus estigmas.




 "Veja que fama ele alcançou! Que clientela mundial reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento." Papa Paulo VI






Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Pio


sábado, 14 de julho de 2012

“10º MANDAMENTO: NÃO COBIÇARÁS OS BENS ALHEIOS”.


INTRODUÇÃO:

O estado de inocência no qual foi criado o ser humano supunha a mente submetida a Deus, as potencias inferiores à razão e o corpo à alma. O pecado transtornou essa harmonia privilegiada e se desataram as paixões, produzindo um conflito interior de desordem e tensão; também no uso dos bens materiais que o ser humano necessita para subsistir e desenvolver sua vida na terra. E com freqüência o ser humano perde a consciência de sua dignidade; o que deveria ser equilíbrio se converte em desvirtuamento. Esquece que ele vale mais do que as coisas, e se apega às coisas – não se contenta com o necessário e o suficiente – , dando lugar à cobiça, que degrada a pessoa humana.

A avareza se explica no pagão, que não tem outra esperança que a dos bens caducos; mas não tem sentido no cristão, que voa com sua esperança teologal para mais adiante do tempo e das coisas efêmeras deste mundo. A meta do cristão é Deus e a glória do céu; não se contenta com menos! Como a avareza se traduz tantas vezes no roubo e na usurpação dos bens do próximo, este preceito do Decálogo trata de ordenar a raiz interior destes pecados e proíbe cobiçar os bens alheios.



IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. A avareza, raiz de todos os males
Para contrastar a avareza dos que amam este mundo, escreve São Paulo: “Nada trazemos ao mundo e nada poderemos levar dele. Tendo com o que nos alimentar e com o que nos cobrir, estamos com isso contentes. Os que querem enriquecer-se caem em tentações, em laços e em muitas cobiças loucas ou perniciosas, que levam os homens à perdição e à ruína, porque a raiz e todos os males é a avareza, e muitos, por deixar-se levar por ela, se extraviam da fé e a si mesmos se atormentam com muitas dores” (1 Timoteo 6,7-10).

A lição de sensatez do Apóstolo não significa que não se deva desenvolver com a inteligência e o trabalho as possibilidades econômicas que ajudam a exercer a liberdade e a promover a família – e também a promover o bem estar dos demais suscitando empreendimentos, riqueza e trabalho, em benefício dos concidadãos – ; significa só que o ser humano não pode escravizar-se submetendo-se a bens efêmeros, porque ele é mais e vale mais. E, logicamente, a cobiça e a inveja dos bens alheios, que conduz à apropriação ilegítima do que não é seu, deve ser combatida e dominada.

2. Conformidade com o que Deus nos envia
O coração se identifica com aquilo que ama, e, se ama sem medida os bens materiais, se faz matéria – coisa – , reduzindo suas aspirações ao pouco bem estar material de alguns anos, não isentos de inquietações frente os riscos. Ao contrário, a conformidade com os bens e as riquezas que Deus dá – e com os que honradamente podem ser adquiridos – faz feliz; a cobiça e a inveja daquilo que não se possui é o que não faz ninguém ser feliz. E se o desejo de se ter bens e lutar por consegui-los com meios lícitos e finalidade honesta, é bom e agrada a Deus, o desejo desordenado ou a cobiça lhe ofende, da mesma forma que degrada o ser humano.

3. O que proíbe o décimo mandamento
O décimo mandamento proíbe a avareza ou o desejo desordenado de riquezas, e também o desejo de cometer uma injustiça que provocaria dano ao próximo em seus bens materiais.

Proíbe também a inveja ou tristeza que produz ver o bem do próximo, com o desejo desordenado de possui-lo e dele se apropriar, ainda que de forma indevida. Desta inveja – que soe proceder do orgulho – nascem o ódio, a maledicência e a calúnia. É necessário combater um pecado capital do qual nascem tantos males, e se consegue isto com a benevolência, a humildade e o abandono na providência de Deus.

4. O desprendimento dos bens da terra
Quando o ser humano tem inteira a sua conduta moral, quer dizer, quando impera a lei de Deus no coração, sobressai o desprendimento dos bens criados, porque o amor de Deus domina todo o ser. Percebe-se com força o que o Evangelho diz: “Bem aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5,3). Por isso, o cristão deve orientar seus desejos na linha da esperança cristã, para que o uso das coisas deste mundo e o apego às riquezas não impeça – contra o espírito da pobreza do Evangelho – buscar um amor perfeito.

5. A luta contra o apego aos bens terrenos
O Evangelho exorta à vigilância, e este campo requer uma particular atenção, porque o apego aos bens tira a Deus do lugar que deve ocupar em nossa vida, desorientando-a .O remédio está em fomentar o desejo da felicidade verdadeira, que se alcança – aqui – vivendo na graça de Deus; e depois – na plenitude – no céu, vendo a Deus e gozando de Deus.

A esperança de que veremos a Deus supera toda a felicidade. E para contemplar e possuir a Deus, é preciso mortificar a concupiscência com a ajuda da graça de Deus, vencendo a sedução do prazer e do poder.

6. É preciso amar e cumprir TODOS os dez mandamentos
O décimo mandamento desdobra e completa o nono. Ao proibir a cobiça dos bens alheios, ataca a raiz do roubo, da rapina e da fraude, proibidos no sétimo mandamento. Se não se domina a concupiscência dos olhos, chega-se à violência e à injustiça, proibidos no quinto preceito. A cobiça tem sua origem, assim como a fornicação, na idolatria, condenada nos três primeiros mandamentos da Lei. O décimo mandamento refere-se às intenções do coração; resume, como o nono, os dez mandamentos da lei de Deus.

Ao terminar este estudo dos mandamentos se adverte que, efetivamente, são um presente de Deus ao ser humano. Jesus Cristo ensinou-nos a cumpri-los e proclamou as bem aventuranças para nos ensinar o espírito que devemos ter para cumpri-los. Os mandamentos assinalam o caminho do céu de forma clara e objetiva. Mostram como amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, por amor a Deus.

7. PROPÓSITOS DE VIDA CRISTÃ:
· Viver desprendidos do que temos e usamos.
· Examinar sinceramente a consciência para evitar que nos domine a inveja do bem alheio; saber alegrar-se com os êxitos dos demais.