terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quem é? Quem foi? Santa Teresa D' Ávila?

  Santa Tereza nasceu em Ávila, na Espanha, no ano de 1515. A educação que os pais deram a ela e ao irmão Roderico, foi a mais sólida possível. Acostumada desde pequena à leitura de bons livros, o espírito da menina  não conhecia maior  encanto que o da vida dos  santos mártires.   Tanto a impressionou esta leitura que, desejosa de encontrar o martírio, combinou com o irmão a fuga da casa paterna, plano que  realmente tentaram executar, mas que se tornou irrealizável, dada a vigilância dos pais.

   A ideia e o desejo do martírio ficaram, entretanto, profundamente gravados no coração da  menina. Quando tinha 12 anos, perdeu a boa mãe. Prostrada diante da imagem de Nossa Senhora,  exclamou: “Mãe de misericórdia, a vós escolho para serdes minha Mãe.  Aceitai esta pobre orfãzinha no número das vossas  filhas”.  A proteção admirável que experimentou durante toda a vida, da parte de Maria Santíssima,  prova que esse pedido foi atendido.

 Deus permitiu que Teresa por algum tempo, enfastiando-se dos livros religiosos, desse preferência a  uma leitura profana, que poderia  pôr-lhe em perigo a alma. Também umas relações demasiadamente íntimas com parentes, um tanto levianas, levaram-na ao terreno escorregadio da vaidade.  O resultado disto tudo foi ela perder o primitivo fervor,  entregar-se ao bem-estar, companheiro fiel da ociosidade, sem entretanto chegar ao extremo de perder  a inocência.

  O pai, ao notar a grande mudança que verificava na filha,  entregou-a aos cuidados  das  religiosas agostinianas.  A conversão foi imediata e firme. Uma grave enfermidade obrigou-a a  voltar para a casa paterna. Durante esta doença, percebeu o profundo desejo de abandonar o mundo e  servir a Deus, na solidão dum claustro. O pai, porém,  opôs-se a esse plano, no que foi contrariado por Teresa, que fugiu de casa, para se internar num mosteiro das Carmelitas, em Ávila. No meio do caminho lhe sobreveio uma grande repugnância pela vida religiosa, e por um pouco teria desistido da ideia. Vendo em tudo isto uma cilada do inimigo de Deus e dos homens,  seguiu resolutamente o caminho e ao transpor o limiar do mosteiro,  os receios e  escrúpulos deram lugar a uma grande calma e alegria no coração.

  Durante o tempo do noviciado,  foi provada por outro relaxamento no fervor religioso que, aliás,  pouco tempo durou.  Deus mais uma vez lhe tocou o coração, mas de uma maneira tão sensível que Teresa, debulhada em lágrimas, prostrada diante do crucifixo, disse; “ Senhor, não me levanto do lugar onde estou,  enquanto não me concederdes a graça e fortaleza  bastantes, para não cair mais em pecado e servir-vos de todo coração, com zelo e constância”.  A oração foi ouvida e de uma vez para sempre, ficou extinto no coração de Teresa o amor ao mundo e às criaturas e restabelecido o zelo pelas coisas de Deus, do seu santo serviço.

  Foi-lhe revelado que essa conversão era o resultado da intercessão de Maria Santíssima e  de São José. Por isso, teve sempre profunda devoção a S. José e muito trabalhou para difundir este culto na Igreja.

  Profunda era a dor que sentia dos pecados cometidos e dolorosas eram as penitências que fazia, se bem que os confessores  opinassem que nenhuma dessas faltas chegava a ser grave.   Em visões lhe foi mostrado o lugar no inferno, que lhe teria sido reservado, se tivesse seguido o caminho das vaidades. De tal maneira se  impressionou com esta revelação, que resolveu restabelecer a Regra carmelitana,  em todo o rigor primitivo. Esse plano, embora tivesse a aprovação do papa Pio IV,  a mais decisiva resistência encontrou da parte do clero e  dos religiosos. Teresa, porém,  tendo a intenção de agir por vontade de Deus, pôs mãos à obra e venceu.

  Trinta e dois  mosteiros (17 femininos e 15 masculinos) foram por ela fundados e outros tantos reformados.  Em todos, tanto no convento dos religiosos, como das religiosas, entrou em vigor a  antiga regra. São João da Cruz foi quem assumiu e escreveu as regras para o segmento masculino, a pedido de Santa Teresa.

  Em sua biografia há capítulos ( os 11 e os seguintes), que dão testemunho da intensidade da  sua vida interior.  O que diz sobre os quatro degraus da oração, isto é, sobre o recolhimento, a  quietação, a união e o arrebatamento, é realmente aquilo que a oração da sua festa chama “pábulo da celeste doutrina”. Graças extraordinárias a acompanhavam constantemente como fossem: comunicações diretas divinas, visões, presença visível de Cristo.

  Um anjo traspassou seu coração com uma seta de fogo, fato este que a Ordem carmelitana comemora na festa da transverberação do coração de Santa Teresa, em 27 de agosto.


  Doloroso foi o caminho da cruz pelo qual a  Divina Providência a quis levar e não faltou quem lhe envenenasse as  mais retas intenções, quem em suas medidas de  reforma visse obra do demônio, e intervenção direta diabólica. A calma lhe voltou, quando em 1559, se confiou à direção de São Pedro de Alcântara.

  Não tardou que, em 1576, no seio da Ordem se levantasse uma grande tempestade contra a reforma. Veio a proibição de novas fundações, e Teresa viu-se obrigada a se recolher a um dos conventos.  Parecia ter-se declarado o fracasso da sua obra: Foi, quando interveio o rei Felipe II. A perseguição afrouxou só pouco a pouco e, em 1580, o Papa Gregório XIII declarou autônoma a província carmelitana descalça.

  Esta obra sobre-humana não teria tido o resultado brilhante que teve, se não fosse a  execução da vontade divina e se Teresa não tivesse sido toda de Deus, possuidora das mais excelentes e sólidas virtudes, dotada de grande inteligência e senhora de profundos conhecimentos teológicos.

  Santa Teresa teve o dom de  ler nas consciências e predizer coisas futuras, não lhe faltou a cruz dos sofrimentos físicos e morais. No seio das maiores provações, nas ocasiões em que lhe parecia ter sido abandonada pelo céu e pela terra, era imperturbável sua paciência e conformidade com a vontade de Deus. No SS. Sacramento, achava a forma necessária para a luta e para a vitória.

  Sob  o impulso de uma graça especial fez o voto de fazer sempre aquilo que a consciência lhe dizia ser o mais alto grau da vida mística. Os numerosos escritos, asseguraram-lhe um dos primeiros lugares entre os místicos.

  Oito anos antes de deixar este mundo, foi-lhe revelada a hora da morte. Sentindo esta se aproximar, dirigiu uma fervorosa ordem  a todos os conventos de sua fundação ao ou reforma. Com muita devoção recebeu os santos Sacramentos, e constantemente rezava jaculatórias sobre esta: “ Meu Senhor, chegou afinal a hora desejada, que traz a  felicidade de ver-vos eternamente.“ – Sou uma filha de Vossa Igreja. Como filha de Igreja Católica, quero morrer.”   - Senhor, não me rejeiteis a Vossa face. Um coração contrito e humilhado não haveis de desprezar”.

  Santa Teresa morreu em 1582, na idade de 67 anos. Logo após sua morte, o corpo da Santa exalava um perfume deliciosíssimo. Até o presente dia se conserva intacto.

  Seu coração, apresentando larga e profunda ferida, acha-se guardado num precioso relicário na Igreja das Carmelitas em Alba.


Biografia retirada do site: http://www.paginaoriente.com/santos/crtj1510.htm

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Eis a Violência!


"Cara viu ontem no Jornal aquela mulher baleada?"

"Na luta contra o trafico de drogas 23 pessoas morreram."

"12 feridos e 4 mortos após briga de torcedores em estadio de futebol."

"Caem as Torres Gémeas"

"Briga entre familiares deixa 4 feridos e uma 1 criança morta."

"Desafetos religiosos tomam israel e o numero de mortos são incontáveis."

Mortos, mortes, mortas, mortalidade, morrer... Essas palavras são os assuntos que mais tomam os noticiários, jornais e qualquer meio de comunicação ultimamente. É morte daqui morte dali, quase tudo isso derivado da violência. Violência que vem se aflorando no meio dos cristãos ou qualquer tipo de religião, violência que se encontra no meio de famílias, estádios de futebol, favelas, mansões, praias paradisíacas, fazendas escondidas no meio do mato, no confim do mundo e etc... Não importa onde estamos, não importa o arame farpado e eletrizado que cerca nossas casas em cima de muros altos que dificulta até a entrada da luz do sol, lá a violência também pode estar!
  A palavra violência deriva do latim violência (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa. A violência é um comportamento derivado da ira em que com força e vigor invade a integridade física ou psicológica de qualquer coisa. A violência entre os homens é algo abominável e irracional se que está na historia do homem a muito tempo, que destrói famílias e mata pessoas. Essa deplorável maneira de agir tenta ser parada por Deus, mas Deus não interfere demasiadamente porque desde que a desobediência do homem no jardim do Éden, fez o homem conhecer todo o mal e adquirir o livre arbítrio. Jesus então vem por compaixão de Deus com homem e nos dá uma bela parábola para extrair pela raiz toda forma que nos leve a agir com violência.

Quem aqui não conhece a parábola do bom samaritano? O Samaritano que por compaixão ao próximo ajuda o sem esperança judeu rejeitado por duas vezes. E agora lembra? Se não lembra tudo bem, pois logo abaixo refrescaremos sua memoria e explicaremos a solução contra a violência.



O Bom Samaritano

Levantou-se um doutor da lei e, para pô-lo à prova, perguntou: Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?

Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês?

Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).

Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás.

Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?

Jesus então contou: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto.

Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote, viu-o e passou adiante.

Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante.

Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão.

Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele.

No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei.

Qual destes três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?

Respondeu o doutor: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Então Jesus lhe disse: Vai, e faze tu o mesmo.



"...e amarás a teu próximo como a ti mesmo" 
                                                                              (Lv 19,18).






A solução está nessa parábola pois os samaritanos não eram puros em termos raciais, mas uma mistura de judeu e gentio; por isso, eram odiados pelos que tinham o sangue integral do grupo étnico judaico. Os judeus não queriam comunhão com os samaritanos e os rejeitavam. Embora os dois grupos morassem próximos uns dos outros, não se consideravam e nem se tratavam como próximos no sentido moral da palavra. Assim o doutor da lei deve ter ficado bastante surpreso, quando Jesus apresentou o samaritano como a única pessoa que se dispôs a ajudar aquele judeu indefeso, na estrada solitária e perigosa. O homem que ajudou o pobre necessitado foi exatamente o que ele menos esperava que o faria. Tenha compaixão do próximo ajude o por bondade e voluntariado, ajude o com o respeito do amor a quem pratica a violência assim aquele desencadeamento de tratar violência com violência se quebra e quem sabe assim teremos mortes por velhice e jornais com boas noticias.


Leia nossas outras postagens =)
E Deus o Abençoe!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"Haja Santa Paciência!"


Em um mundo tão corrido, e tão urgente por soluções, em um mundo em que pessoas batem de frente sempre com seus problemas criando insatisfação, um mundo em que seres humanos que se vêem sem saida acabam construindo atitudes impulsivas e destrutivas como lidar com esses adjetivos de impaciência?


Jesus conta a historia

“O Reino do Céu é como um homem que semeou boas sementes nas suas terras. Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora. Quando as plantas cresceram, e se formaram as espigas, o joio apareceu. Aí os empregados do dono das terras chegaram e disseram:

– Patrão, o senhor semeou sementes boas nas suas terras. De onde será que veio este joio?

– Foi algum inimigo que fez isso! – respondeu ele.

E eles perguntaram:

– O senhor quer que a gente arranque o joio?

– Não! Porque, quando vocês forem tirar o joio, poderão arrancar também o trigo. Deixem o trigo e o joio crescerem juntos até o tempo da colheita. Então eu direi aos trabalhadores que vão fazer a colheita: arranquem primeiro o joio e amarrem em feixes para ser queimado. Depois colham o trigo e coloquem no meu depósito”.


Se aprofundando

Jesus mostra nessa parabola que devemos agir com paciência esperando a ora da colheita a hora certa de agirmos com nossas atitudes, assim passando por cima do mal e no fim colhermos bons frutos.
Se pararmos pra pensar todo dia estamos separando a joio do trigo não é mesmo? Seja em nós mesmos ou seja externamente em nossa escola, trabalho, ou familia. Temos sempre que agir com prudencia e resistir a ira e a ansiedade que nos leva a ter atitudes que só faz piorar a situação de impaciência.
E para fortalecemos nossa paciência devemos por a em pratica e o que não falta é experiências não é mesmo? No nosso trabalho com aquele cara chato que não suportamos, exercitando perante a injustiça que as pessoas fazem a nós e a quem amamos e assim vai...
Vamos pratica-lá?
Pois quem consegue a paciência consegue a paz!













Pacientes no senhor e no nosso cotidiano assim chegaremos a vitória. Amém!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Especial dia dos Pais no grupo Javé Nessi




   Corre antes que a comida acaba!!! aushahusauhsashashu

  O Especial dias dos Pais aconteceu dia 12 de agosto e foi uma grande benção!

Se quiser saber mais sobre esse dia e ver as fotos acessem nosso facebook que está ali do lado → → → → → 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CRIATIVIDADE: VOCÊ A TEM, USE-A!




...não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...”

Bíblia, livro de Romanos, capítulo 12, parte do verso 2.

Todos nós recebemos um dom natural de Deus: "a criatividade". Em geral, a tolhemos por temer a ridicularização ou, simplesmente, para não correr riscos desnecessários que acabem resultando em dolorosos fracassos, quando no uso de novas experiências.
Desprezar este dom é um grande desperdício, jogamos fora a oportunidade de prestar um grande serviço aos nossos semelhantes. Quando deixamos de buscar algo novo, nos conformamos com a rotina da vida e do trabalho. Desta forma vem à tona a indiferença e a indolência. Não corra este risco!
Mas como despertar a criatividade e usá-la em proveito, e benefício, de nossas atividades diárias e/ou da carreira profissional?

  • Comece explorando suas próprias habilidades, idéias e experiências para inventariar seu potencial.
Quais foram suas realizações?
De que forma você tem contribuído para ser original e criativo?

  • Relacione-se com os que o cercam de modo mais interativo.
Ouça, capture idéias, seja sensível.

  • Dê tempo para gerar criatividade. Se puder, de vez em quando, opte por caminhar até o trabalho, analisando a paisagem e as pessoas. Idéias não surgem do nada, mas se originam de uma mente aberta e, obrigatoriamente, atenta.
Anote-as imediatamente!

  • Correlacione as suas experiências profissionais com utilidade, delas resultante, para as demais pessoas:
Em que poderia inovar na forma de utilizar o que sei, conheço e ajo?
Se tivesse que começar do zero, em suas atividades, o que faria de diferente?

  • Seja flexível! Se for o caso, procure sair do marasmo e da mesmice (“há anos que todo mundo faz isto desta forma...”).
Faça perguntas! Uma dúvida pode trazer inúmeras oportunidades de gerar idéias!

  • Improvise! Procure não focar excessivamente seu trabalho nas rotinas e nos materiais disponíveis.
Saia da rotina de vez em quando!



  • Escreva todas as possíveis soluções para determinado problema. Não descarte uma idéia só porque lhe pareceu inaplicável ou simples demais.
Soluções criativas podem surgir de variações de idéias originalmente consideradas inexequíveis ou simplistas.

  • Leia! O livro mais criativo do mundo é a Bíblia. Explore-a com sede de conhecimento, questionando, pesquisando e anotando suas observações e considerações:
Como? Onde? Por quê? Quem? De que forma? Quais os personagens envolvidos?
Como se aplica esta passagem a mim? O que devo mudar?

  • Interaja com pessoas fora do seu local de trabalho como, por exemplo, voluntários em causas sociais, jovens, donas de casa, estudantes.
Dê atenção especial às crianças, os seres mais criativos que existem - Há sempre algo a aprender com elas!